sábado, 18 de abril de 2020

O correspondente - Alan Furst


SINOPSE
Em 1938, centenas de intelectuais refugiaram-se em Paris, fugindo do governo fascista de Mussolini. No exílio, fundaram a resistência italiana e, combatendo o fascismo com máquinas de escrever, criaram mais de 500 jornais.

O Correspondente conta essa história, conta as vidas desses homens, e principalmente a de Carlo Weisz, um correspondente de guerra que se torna editor do Liberazione, um jornal clandestino, depois de o editor ser assassinado.

Quando Weisz regressa de uma reportagem sobre a guerra civil em Espanha, começa a ser perseguido pela Polícia de Segurança Francesa, pelos Serviços Secretos britânicos e pela OVRA, polícia secreta de Mussolini.

Numa Europa desesperada e em guerra, um correspondente estrangeiro é um alvo preferencial - para vigiar, chantagear ou matar.

***
Inverno de 1938 em Paris. Num discreto hotel para amantes ocorre um assassinato seguido de suicídio. Trata-se de uma ação da OVRA, a polícia secreta fascista de Mussolini, orquestrada para eliminar o editor do Liberazione, um jornal clandestino de intelectuais emigrados.

Carlo Weisz, que fugira de Trieste e conseguira trabalho como correspondente da ag
ência de notícias Reuters, torna-se seu novo editor. Weisz – um homem obrigado a agir em diversos fronts e determinado a salvar a amada, espiã na Alemanha de Hitler – passa a ser perseguido pela Sûreté (a polícia de segurança nacional francesa), pelos espiões da OVRA e pelos agentes do Serviço Secreto Britânico. Em meio ao confuso ambiente político da Europa à beira da guerra, o correspondente se torna uma peça importante no intrincado tabuleiro dos bastidores do conflito.

Considerado pelo New York Times "o mais proeminente romancista de espionagem da América" e comparado a mestres do gênero, como Graham Greene e John Le Carré, Alan Furst atribui parte de seu sucesso à composição de seus personagens.
"Todos eles poderiam escrever um livro. São inteligentes, bem informados, apreciam longas conversas, têm seus relacionamentos, querem um mundo melhor, são gentis e sentem compaixão. Meus personagens são tipos que todos crescem desejando ser", explica.

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